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  Sexta-feira, 13 de junho de 2025
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E aí, pessoal!

A Kilowatt Crew publicou um artigo bem interessante discutindo a importância e urgência de eletrificar o transporte coletivo no Brasil, focando especialmente em ônibus e trens. Afinal, mobilidade elétrica não é só carro particular, né?

O texto traz alguns pontos importantes sobre os benefícios ambientais, econômicos e sociais de investir em transporte público elétrico, além de desafios técnicos e de infraestrutura que o país precisa superar.

Confere aqui o artigo completo:
👉 Mais que carros: a urgência de eletrificar ônibus e trens no Brasil

O que vocês acham disso? Quais soluções práticas poderiam acelerar essa mudança no transporte público brasileiro?

Vamos debater aqui nos comentários! 👇🚉
Vamos a alguns dados com updates, que achei por aqui... :) (que são bem bacanas...)

  • São Paulo adicionou 120 e-buses em 23/jul/2025 e a frota a bateria chegou a 640 veículos (ou 841 considerando trólebus), sinal de que o transporte coletivo elétrico está saindo do papel na maior cidade do país.
  • No lado da infraestrutura, o Brasil alcançou 14.827 pontos públicos/semi-públicos de recarga em fev/2025, presentes em 25% dos municípios; desses, 2.430 são carregadores rápidos (DC) e 12.397 são AC — um avanço consistente para além do uso doméstico.
  • Nas vendas, maio/2025 registrou 16.641 eletrificados emplacados (participação próxima de 7,8% no mercado de leves), mantendo a tendência de alta frente a 2024.
  • No campo regulatório, o governo regulamentou o MOVER em 9–10/jul/2025, criando o Carro Sustentável com metas de eficiência e emissões; e houve novo ajuste nas regras/cronogramas de importação, com deliberação do Gecex no fim de julho e um reajuste de alíquotas em 1º/jul reportado pela imprensa.
  • Fora do “carro particular”, o impulso está forte nas duas rodas: a produção nacional de e-bikes cresceu 122,6% no 1º semestre/2025 (18.223 unidades, dados Abraciclo) e a Aliança Bike projeta alta de 42% a 55% no ano; em paralelo, a Yadea iniciou produção local em Manaus em parceria com a Jabil, reduzindo custo e lead time para motos/scooters elétricas.
  • Na logística urbana, Tembici + iFood expandiram o Bike Pra Você em São Paulo com +600 e-bikes e o sistema de bikes compartilhadas da empresa registrou 35 milhões de deslocamentos só no 1º semestre/2025, mostrando que última milha elétrica já é realidade.

Em resumo: pensar além do carro elétrico — com ônibus, trilhos, e-bikes/e-motos e entrega de última milha — é onde está o ganho mais rápido em CO₂, ruído e custo por passageiro/carga; e a infraestrutura e a produção local já estão criando as condições para isso acontecer em escala. :D
Lembro que já tivemos ônibus elétricos em São Paulo nos anos 80 e 90, com mais de 350km de malha; assim como bondes elétricos no Rio, com mais de 300km de trilhos, humilhando a atual estrutura do VLT. E o VLT nem é mt mais rápido...

Enfim, a tecnologia e até a experiência já temos, o problema é mesmo o lobby conjugado com incapacidade técnica dos gestores e vontade política nula...
há 4 meses
·
#20
Excelente artigo! Infelizmente no Brasil esse atraso, não só no setor de transportes mas em quase todos os setores essenciais, é um projeto político.

Pensar que num país continental como o Brasil, nós não temos malhas ferroviárias pra desaguar produtos, dependendo apenas de caminhões q além de menos eficientes para nossas produções, são mais caros, poluem mais, e tem mais perdas. Só leva a conclusão que continuar nesse atraso beneficia a poucos. E que se essa discussão, que já deveria ter sido resolvida, não foi. Só levanta mais desesperança em ver transportes públicos elétricos.
há 4 meses
·
#18
Nós sempre inovando na arte de chegar atrasado nas tendências globais. Enquanto o mundo inteiro já tá discutindo como eletrificar até patinete de cachorro, a gente ainda acha que mobilidade elétrica é sinônimo de SUV de 300 e poucos mil na concessionária.

Pensar só em carro elétrico é o clássico "solução de rico pra problema de pobre". Como se todo mundo aqui tivesse garagem com wallbox e espaço pra dois BYD, né? Enquanto isso, o povão segue lotado em ônibus a diesel, com o ar condicionado no modo “inferno” e respirando aquela nuvem aromática de combustão incompleta.

E o transporte de carga então? Cada caminhão fumacento na Dutra parece um cosplay ambulante de Chernobyl.

A real é que se o Brasil quiser brincar de futuro de verdade, vai ter que começar a olhar pra onde dói: transporte público, ferroviário e logística urbana. Senão vamos ficar só na ilusão elétrica de showroom, tirando foto com carro de demo e achando que salvou o planeta.

Mas tudo bem… pelo menos a gente tem memes. ;)
erik.perin destacou esta publicação — há 4 meses
erik.perin definiu a prioridade da publicação como Normal — há 4 meses
erik.perin definiu o tipo da publicação como  Informação — há 4 meses
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