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  Sexta-feira, 13 de junho de 2025
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E aí, pessoal!

A Kilowatt Crew publicou um artigo bem interessante discutindo a importância e urgência de eletrificar o transporte coletivo no Brasil, focando especialmente em ônibus e trens. Afinal, mobilidade elétrica não é só carro particular, né?

O texto traz alguns pontos importantes sobre os benefícios ambientais, econômicos e sociais de investir em transporte público elétrico, além de desafios técnicos e de infraestrutura que o país precisa superar.

Confere aqui o artigo completo:
👉 Mais que carros: a urgência de eletrificar ônibus e trens no Brasil

O que vocês acham disso? Quais soluções práticas poderiam acelerar essa mudança no transporte público brasileiro?

Vamos debater aqui nos comentários! 👇🚉
erik.perin definiu a prioridade da publicação como Normal — há 2 meses
erik.perin definiu o tipo da publicação como  Informação — há 2 meses
erik.perin destacou esta publicação — há 2 meses
há 2 meses
·
#18
Nós sempre inovando na arte de chegar atrasado nas tendências globais. Enquanto o mundo inteiro já tá discutindo como eletrificar até patinete de cachorro, a gente ainda acha que mobilidade elétrica é sinônimo de SUV de 300 e poucos mil na concessionária.

Pensar só em carro elétrico é o clássico "solução de rico pra problema de pobre". Como se todo mundo aqui tivesse garagem com wallbox e espaço pra dois BYD, né? Enquanto isso, o povão segue lotado em ônibus a diesel, com o ar condicionado no modo “inferno” e respirando aquela nuvem aromática de combustão incompleta.

E o transporte de carga então? Cada caminhão fumacento na Dutra parece um cosplay ambulante de Chernobyl.

A real é que se o Brasil quiser brincar de futuro de verdade, vai ter que começar a olhar pra onde dói: transporte público, ferroviário e logística urbana. Senão vamos ficar só na ilusão elétrica de showroom, tirando foto com carro de demo e achando que salvou o planeta.

Mas tudo bem… pelo menos a gente tem memes. ;)
há 2 meses
·
#20
Excelente artigo! Infelizmente no Brasil esse atraso, não só no setor de transportes mas em quase todos os setores essenciais, é um projeto político.

Pensar que num país continental como o Brasil, nós não temos malhas ferroviárias pra desaguar produtos, dependendo apenas de caminhões q além de menos eficientes para nossas produções, são mais caros, poluem mais, e tem mais perdas. Só leva a conclusão que continuar nesse atraso beneficia a poucos. E que se essa discussão, que já deveria ter sido resolvida, não foi. Só levanta mais desesperança em ver transportes públicos elétricos.
Lembro que já tivemos ônibus elétricos em São Paulo nos anos 80 e 90, com mais de 350km de malha; assim como bondes elétricos no Rio, com mais de 300km de trilhos, humilhando a atual estrutura do VLT. E o VLT nem é mt mais rápido...

Enfim, a tecnologia e até a experiência já temos, o problema é mesmo o lobby conjugado com incapacidade técnica dos gestores e vontade política nula...
Vamos a alguns dados com updates, que achei por aqui... :) (que são bem bacanas...)

  • São Paulo adicionou 120 e-buses em 23/jul/2025 e a frota a bateria chegou a 640 veículos (ou 841 considerando trólebus), sinal de que o transporte coletivo elétrico está saindo do papel na maior cidade do país.
  • No lado da infraestrutura, o Brasil alcançou 14.827 pontos públicos/semi-públicos de recarga em fev/2025, presentes em 25% dos municípios; desses, 2.430 são carregadores rápidos (DC) e 12.397 são AC — um avanço consistente para além do uso doméstico.
  • Nas vendas, maio/2025 registrou 16.641 eletrificados emplacados (participação próxima de 7,8% no mercado de leves), mantendo a tendência de alta frente a 2024.
  • No campo regulatório, o governo regulamentou o MOVER em 9–10/jul/2025, criando o Carro Sustentável com metas de eficiência e emissões; e houve novo ajuste nas regras/cronogramas de importação, com deliberação do Gecex no fim de julho e um reajuste de alíquotas em 1º/jul reportado pela imprensa.
  • Fora do “carro particular”, o impulso está forte nas duas rodas: a produção nacional de e-bikes cresceu 122,6% no 1º semestre/2025 (18.223 unidades, dados Abraciclo) e a Aliança Bike projeta alta de 42% a 55% no ano; em paralelo, a Yadea iniciou produção local em Manaus em parceria com a Jabil, reduzindo custo e lead time para motos/scooters elétricas.
  • Na logística urbana, Tembici + iFood expandiram o Bike Pra Você em São Paulo com +600 e-bikes e o sistema de bikes compartilhadas da empresa registrou 35 milhões de deslocamentos só no 1º semestre/2025, mostrando que última milha elétrica já é realidade.

Em resumo: pensar além do carro elétrico — com ônibus, trilhos, e-bikes/e-motos e entrega de última milha — é onde está o ganho mais rápido em CO₂, ruído e custo por passageiro/carga; e a infraestrutura e a produção local já estão criando as condições para isso acontecer em escala. :D
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